A E.E.F. Cel Francisco Nunes Cavalcante realizou dia 23 de março de 2013 a I Formação do PNAIC em Capistrano. Tendo como
orientadora de estudo a professora Francisca Claudênia Ferreira da
Costa.
sexta-feira, 29 de março de 2013
quinta-feira, 7 de março de 2013
DINÂMICAS E IDEIAS
Olá pessoal,
Em nossa formação tentamos realizar diversas atividades atrativas, divertidas, interativas e ricas em aprendizagem.
Mostraremos agora os resultados da apresentação em grupo intitulada "Deu na Tv, no rádio, no Jornal e na Internet". O objetivo da atividade era que as equipes realizassem de forma lúdica a apresentação dos Cadernos do Programa (Educação do Campo, Ano 1, 2 e 3).
Vejam os resultados:
DEU NA TV: (EDUCAÇÃO NO CAMPO)
DEU NO JORNAL: (1º ANO)
DEU NO RADIO: (2º ANO)
DEU NA INTERNET: (3ºANO)
www.pnaicpoloquixada.blogspot.com
quarta-feira, 6 de março de 2013
Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa
O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa é um compromisso formal assumido pelos governos federal, do Distrito Federal, dos estados e municípios de assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao final do 3º ano do ensino fundamental.
Que conhecer mais sobre o Pacto Nacional pela
Alfabetização na Idade Certa?
Então acesse: http://pacto.mec.gov.br/
CURRÍCULO INCLUSIVO: O DIREITO DE SER ALFABETIZADO
Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade
Certa
CURRÍCULO
INCLUSIVO:
O
DIREITO DE SER ALFABETIZADO
Ano 03
Unidade 01
Os
objetivos da unidade:
• entender
a concepção de alfabetização na perspectiva do letramento;
•
aprofundar a compreensão sobre o currículo nos anos iniciais do Ensino
Fundamental e a definição de direitos de aprendizagem e de desenvolvimento nas áreas
da leitura e da escrita;
• compreender
a importância da avaliação no ciclo de alfabetização, analisando e construindo
instrumentos de avaliação e de registro de aprendizagem;
• construir
coletivamente o que se espera em relação aos direitos de aprendizagem e desenvolvimento
no ciclo de alfabetização.
Ponto
de partida:
Currículo no ciclo de alfabetização
[...] um conjunto de intenções educativas e um
conjunto de diretrizes pedagógicas que se articulem para orientar a organização
e o desenvolvimento da sua prática educativa. Referenciais mais amplos - de
natureza político-filosófica, epistemológica e didático-pedagógica - definidos
conjuntamente, oferecerão as bases para a análise da realidade atual da escola
e o planejamento da intervenção sobre ela. (MURTA, 2004, p. 21)
A avaliação diagnóstica é importante, pois
possibilita elaborar o planejamento, atendendo às necessidades gerais da turma e
às individuais das crianças. Sabemos que não existe turma homogênea, cada
estudante tem suas especificidades, as quais
precisam ser atentamente observadas, a fim de que
possamos desenvolver atividades, ajudando- os a ganhar autonomia em leitura e
produção de texto. Sabemos que não é tão simples. Atender a todos os estudantes
implica provocar, desafiar,levar a refletir sobre o Sistema de Escrita
Alfabética, entender os textos que lê. Ensinar é uma provocação e só ensina
quem aprende, sem esta concientização, não
atingiremos o objetivo desejado: as aprendizagens dos estudantes, em todas as
áreas do conhecimento.
Alfabetização:
o que ensinar no terceiro ano do ensino fundamental
Para que, de fato, as crianças estejam alfabetizadas
aos oito anos de idade, necessitamos promover o ensino do sistema de escrita
desde o primeiro ano do Ensino Fundamental e garantir que os conhecimentos
relativos às correspondências
grafofônicas sejam consolidados nos dois anos seguintes. Assim, é importante que
no planejamento didático possibilitemos a reflexão sobre conhecimentos do nosso
sistema de escrita, situações de leitura autônoma dos estudantes e situações de
leitura compartilhada em que os meninos e as meninas possam desenvolver estratégias
de compreensão de textos. Aos oito anos de idade, os alunos precisam, portanto,
ter a compreensão do funcionamento do Sistema de Escrita Alfabética;o domínio
das correspondências grafofônicas, mesmo que dominem poucas convenções ortográficas
irregulares e poucas
regularidades que exijam conhecimentos morfológicos
mais complexos; a fluência de leitura e o domínio de estratégias de compreensão
e de produção de textos escritos.
...ou se atribui à alfabetização um conceito
demasiado amplo (muitas vezes até mesmo ultrapassando os limites do mundo da
escrita), ou, ao contrário, atribui-se a ela um conceito excessivamente restrito
(a mera decodificação de fonemas e decodificação de grafemas). Tendências, como
disse, igualmente perigosas: no primeiro caso, a qualidade da alfabetização é
constituída de tão numerosos e variados atributos, que ela, sendo tudo,
torna-se nada; no segundo caso, a qualidade da alfabetização é constituída de
tão limitados e modestos atributos que ela, sendo pouco,torna-se também nada
(SOARES,2003, p. 53).
Em
relação à leitura e à escrita, no terceiro ano, é
preciso
organizar o tempo de modo que:
1. Sejam
planejadas situações de aprendizagem acerca do funcionamento do sistema de
escrita,
caso algumas crianças ainda não compreendam os princípios do Sistema de
Escrita
Alfabética;
2. Sejam
planejadas situações de aprendizagem que ajudem as crianças a consolidar as
correspondências
grafofônicas (relações entre letras e fonemas), seja na leitura ou na
escrita;
3. Sejam
planejadas situações de aprendizagem da leitura e de produção de textos,
individuais
e coletivas, de modo articulado ao eixo de análise linguística;
4. Sejam planejadas
situações de aprendizagem da oralidade, sobretudo em situações
mais formais, de modo
articulado ao eixo de análise linguística
Com base na pesquisa de Bernardin (2003) e
de outras experiências
que temos vivenciado, sugerimos que o
professor realize:
1. Exploração
do que os alunos já conhecem, por meio de conversa.
2. Leitura
e discussão coletiva de textos variados, para atender a diferentes propósitos previamente
combinados com as crianças.
3. Produção
coletiva de textos, com discussão sobre o que está dito e o como está dito.
4.
Atividades de análise linguística, com foco em diferentes unidades da língua
(letras / fonemas, sílabas, palavras, textos, dentre outros...), seja para o
ensino do sistema alfabético, seja para o ensino de outros conteúdos
curriculares relativos à língua.
5.
Atividades de reconhecimento das práticas culturais de escrita, com reflexões
sobre os gêneros textuais (reconhecimento, caracterização quanto a aspectos
sociodiscursivos, composicionais e estilísticos), por meio da comparação de
textos de um mesmo gênero ou de gêneros diferentes, inseridas em projetos didáticos
e sequências didáticas.
6.
Atividades individuais ou em duplas de leitura e produção de textos, inseridas
em situações significativas de interlocução com outras pessoas.
7.
Atividades de reflexão sobre temas e conceitos de outras áreas de conhecimento,
por meio da leitura e produção de textos inseridos em projetos didáticos ou em
sequências didáticas.
Avaliação
para inclusão:
alfabetização para todos
[...] a avaliação cruza o trabalho pedagógico desde
seu planejamento até a execução,
coletando dados para melhor compreensão da relação
entre o planejamento, o ensino e a
aprendizagem e poder orientar a intervenção didática
para que seja qualitativa e contextualizada (SILVA, 2003, p.14).
[...] avaliar as próprias estratégias didáticas é
fundamental para que possamos redimensionar o ensino, tendo como norte a avaliação
do que os alunos fazem
e dizem. Ou seja, ouvir o aluno e tentar entender as
respostas que eles nos dão a partir dos instrumentos de avaliação é o primeiro passo
para pensar sobre os procedimentos didáticos que usamos no nosso cotidiano.
[...] a avaliação sempre tem que ser formativa, de
maneira que o processo avaliador independente
de seu objeto de estudo, tem que observar as diferentes fases de uma
intervenção que deverá ser estratégica. Quer dizer, que permita conhecer qual é
a situação da partida, em função de determinados objetivos gerais bem definidos
(avaliação inicial); um planejamento de intervenção fundamentado e, ao mesmo
tempo, flexível, entendido como uma hipótese de intervenção; uma atuação na
sala de aula, em que as atividades e tarefas e os próprios conteúdos de
trabalho se adequarão constantemente (avaliação reguladora) às necessidades que
vão se apresentando para chegar a determinados resultados (avaliação final) e a
uma compreensão e valoração sobre o processo seguido, que permita estabelecer
novas propostas de intervenção (avaliação integradora).
(Zabala, 1998, p. 201)
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